GfK Verein: estudo mundial sobre os desafios das nações

O desemprego é a maior preocupação na maioria dos países

Segundo um estudo global sobre os desafios das nações, conduzido pela GfK Verein, o desemprego lidera a lista de preocupações, com 30%, seguido por preocupações quanto aos serviços de saúde e com a política educacional. A corrupção, a pobreza e a política de trânsito são os aspectos com o menos nível de preocupação na lista dos dez principais desafios. A GfK Verein é uma organização sem fins lucrativos para a promoção de pesquisas de mercado.

No estudo realizado pela primeira vez em escala global, o desemprego é apontado , por um terço das pessoas questionadas, como a principal preocupação. Em 11 dos 17 países pesquisados, ele está no topo das listas. Este tema , mencionada por 74% dos respondentes, é mais evidente na Espanha – seguidos de perto pela França, com 67%. Na Itália, Polônia e Nigéria, pelo menos a metade da população vê a necessidade de melhorar a situação do mercado de trabalho.

A preocupação sobre os serviços de saúde está em segundo lugar, com 17%. Ela é a maior no Brasil, com aproximadamente 55% das pessoas, sendo o desafio número 1 neste país. A Polônia segue o exemplo com 24% e é seguida pela Nigéria (17%) e os Países Baixos (16%). Em contraste, na Turquia e na África do Sul (ambos com 3%), os problemas mais proeminentes são outros.

A política educacional está em terceiro lugar, com 13%, uma preocupação que se destaca na Nigéria (35%) e no Brasil (32%). Contudo 24% dos suecos também gostariam de melhorias relativas à política educacional. Ainda assim, no total, em mais da metade dos países pesquisados, menos de 10% dos cidadãos se preocupam com a educação; os níveis de preocupação são os mais baixos na Polônia (3%), Itália e os Países Baixos (cada um com 4%).

No estudo "Challenges of the Nations" ("Desafios das Nações"), o número médio dos problemas apontados pelos cidadãos de cada país varia. Com uma média de 3,6 respostas por pessoa, o maior número de problemas é expressado pelos nigerianos. No Brasil, onde os cidadãos mencionam uma média de 2,4 tópicos, mais de 30% dos respondentes mencionam mais de três problemas. Em todos os outros países, uma porcentagem tão altasó acontece para no máximo um tópico. Os europeus mais críticos são os alemães e os franceses, que citam uma média de 2,6 e 2,5 problemas, respectivamente.

Os países com níveis abaixo da media de preocupação são a Suíça (1,7 desafio) e África do Sul (1,6), bem como a Turquia e os EUA, cada um com uma média de 1,5 respostas por pessoa. A Suécia, tradicionalmente o país europeu com o mínimo de preocupações – e agora também com relação ao no padrão global – mantém o número inalterado de 1,2 tópico.

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